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Como organizar suas finanças em tempos de crise

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Apesar do retorno gradativo da economia com a reabertura do mercado, passamos e estamos passando por um período difícil com a queda de demanda e circulação de produtos e serviços ocasionada pela pandemia, agravando a questão do desemprego e trazendo muitas dificuldades principalmente para empresas de setores específicos que foram e estão sendo bastante prejudicados pela pandemia (bar, restaurantes, agencias de turismo…) sendo importante organizar as finanças pessoais ou da empresa nesse momento

Inflação em alta

Um ponto de atenção nos últimos meses é a inflação, que depois de anos controlada após o período da hiperinflação voltou a vir bastante pressionada no periodo da pandemia, aumento dos combustíveis, energia elétrica e matéria prima principalmente vindas do exterior com o aumento do dolar impulsaram as altas de preco de produtos e serviços, com destaque também para o INCC Indice nacional de custo de construção e o IGPM índice de referencia utilizado para muitos contratos de aluguel

Segue abaixo uma tabela dos índices nos últimos meses e acumulado em 12 meses   

SELIC em queda porem juros Bancários se mantem em alta

Apesar da queda substancial da taxa de juros SELIC estipulada pelo Banco Central nesses últimos anos, notamos que a taxa de juros cobradas pelos bancos que já eram altas até aumentaram com destaque para os juros de cheque especial e cartão de credito que chegam a ultrapassa os100% no período de 12 meses

Utilizando como exemplo os dados da tabela uma pessoa que atrasa o pagamento do cartão no valor de 10mil terá um acréscimo de R$ 1286,94 referente a juros a ser cobrado na próxima fatura

A boa noticia fica por conta do financiamento imobiliário que acompanhou a queda da SELIC pelos bancos, podendo hoje o imóvel ser financiado com taxas menores em comparação a anos anteriores.

Conclusão

Nesse momento e importante organizar e analisar no detalhe seus gastos, em pesquisa recente foi identificado que na media 31% da renda familiar já esta comprometida com dividas nunca historicamente tivemos num patamar tao elevado.

Despesas importantes como alugueis principalmente os que tem o reajuste atrelado ao IGPM que teve forte alta vale a pena discutir com o proprietário, se possuir linhas de credito contratado em bancos procure sair de linhas mais caras principalmente cartão de credito e cheque especial para linhas de juros menores como o próprio credito pessoal ou se possui bem quitado auto ou imóvel refinancia-los para ganhar folego e organizar o seu fluxo de caixa e em ultimo caso tente uma renegociação no próprio banco para reduzir o custo, para aqueles que possuem financiamento imobiliário ativo com taxas mais elevadas vale a pena discutir e tentar reduzir a taxa do contrato atual no próprio banco ou portabilizar a operação para outra instituição para ter uma redução na parcela

Para empresas sempre ficar atento e procurar no próprio banco ou por assessorias independentes linhas de crédito do BNDS incentivada pelo governo com taxas menores e carência para início de pagamento das parcelas

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